Livros lidos em 2022

2023 praticamente acabando, mas ainda não acabou. Então tá valendo postar a lista de livros lidos no ano passado! Não queria deixar passar. A foto tá de centavos porque eu tinha acabado de arrumar os livros em um dia de calor extremo. Os livros que não aparecem na foto são livros emprestados que já não estavam mais comigo.

Este ano foi uma loucura e eu fui atropelada por ele, mas ano que vem espero conseguir me organizar um pouco melhor. (então a lista deste ano deve sair logo mais rs)

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Livros lidos em 2021

E vamos à já tradicional lista com todos os livros lidos no ano! Dessa vez eu inovei e tirei uma foto com (quase) todos eles, aproveitando que agora eu tenho câmera de selfie novamente (virei testemunha de xiaomi, obrigada a todes envolvides no processo). Não aparecem na foto alguns livros emprestados.

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Artigo: Por uma abordagem anticolonialista da educação musical

Em setembro foi publicado pela Editora CLAEC (Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura) o livro “Manifestações culturais e arte-educação na América Latina”, que tem o meu artigo “Por uma abordagem anticolonialista da educação musical: sobre a violência da catequização e a necessidade de valorizar a cultura indígena”!

Defender uma abordagem anticolonialista é denunciar a violência que aconteceu durante os processos de colonização no mundo inteiro. Aimé Césaire, em “Discursos sobre o colonialismo”, afirma que “a Europa tem contas a prestar perante a comunidade humana pela maior pilha de cadáveres da história” (1978, p. 28). As consequências se perpetuam até hoje: basta ver as mortes de indígenas durante a pandemia, assassinatos por causa da grilagem, a luta por território… Na educação, trata-se de não romantizar a invasão do Brasil nem perpetuar estereótipos sobre indígenas (a atividade de fazer um cocar…). A dominação cultural do eurocentrismo também é uma forma de violência simbólica.

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What I’m reading 43

Quaaaase faltou postar os livros lidos no mês de abril antes de acabar o mês de maio, mas aqui está a lista pequena! Maio foi super corrido, mas vamos mantendo a meta aos trancos e barrancos.

Zodíaco – Robert Graysmith: Algo que eu consegui na quarentena interminável foi ler livros que estavam parados há muito tempo. MUITO tempo mesmo. Eu vi o filme sobre o Zodíaco mais ou menos em 2010? Logo em seguida, comprei o livro porque fiquei empolgada. Só que ele era muito igual ao filme hahahhaah e então eu parei de ler. Agora que calhou de ter mais tempo, peguei para ler. Foi uma longa leitura, mas terminei. É um livro muito detalhado. Mas recomendo mesmo ver o filme. Detalhes do livro no skoob.

Margem Esquerda – Boitempo: Primeira edição da revista da Boitempo que leio, porque veio junto no pacote do clube do livro. Essa tem a temática VALOR com artigos ótimos. Um sobre trabalho e tempo, por exemplo, me fez pensar bastante. Acho que vou escrever a respeito depois. Tem poesias no final também, de Galeano e Angela Davis, excelente. Detalhes do livro no skoob.

Fala de bicho, fala de gente: Cantigas de ninar do povo juruna Marlui Miranda, Cristina Martins Fargetti: Comprei este livro na última bienal do livro em que fui. Não tinha lido inteiro ainda, aí aproveitei que ia mostrar músicas indígenas para minhas alunas e alunos. É um livro incrível, além das gravações e transcrições das cantigas com tradução e partitura, também tem detalhes sobre os costumes do povo juruna e uma análise linguística sobre o que diferencia as falas de bicho e as falas de pessoas. Também aborda as cantigas de ninar enquanto gênero, pois o que importa para as crianças é mais a melodia e o ritmo do que o sentido das palavras, por isso temos cantigas com temas adultos. Recomendo muito para quem quer trabalhar música indígena em sala de aula. Detalhes do livro no skoob.

Keep reading e até a próxima!