Olá! Quando prestei vestibular, postei aqui vários posts contando como foi minha jornada de estudos e provas. Por causa disso muita gente me escreve pedindo conselhos e informações, o que acho super legal, fiz esses posts porque quando era eu que estava estudando loucamente, procurava informações e não encontrava. Escrevi detalhadamente sobre o vestibular da Unicamp, aí dois anos depois ela muda tudo radicalmente. Será que foi pra melhor?
Prestei Usp, Unicamp e Unesp. Era curioso que cada uma tinha a prova de aptidão em uma fase diferente: a da Usp era eliminatória, antes da primeira fase. A da Unesp era classificatória, entre a primeira fase e a segunda. A da Unicamp era meio eliminatória e meio classificatória, depois da segunda fase. Tinha uma prova prática eliminatória e depois a prova teórica, classificatória.
Quando prestei, gostei da prova ser apenas em janeiro porque tive mais tempo pra me preparar. Como já tinha prestado todas as outras, já estava “acostumada”, então foi a prova que fiz com mais tranquilidade.
A grande mudança é que agora a prova também acontece em outubro, antes da primeira fase, como a da Usp. Mas tem uma grande diferença: são duas provas práticas (*) e uma teórica. A primeira prova prática é uma peça de confronto, ou seja, todos os candidatos de um mesmo instrumento tocam a mesma peça. Na segunda, os candidatos podem escolher as peças de acordo com o especificado e também fazer leitura à primeira vista e improvisação, dependendo do curso.
(*) Com exceção para os cursos de licenciatura, regência e composição. Como os candidatos tocam instrumentos variados, não faz sentido uma peça de confronto, então a primeira prova é uma peça de livre escolha e a segunda varia. O curso de licenciatura tem prova escrita sobre pedagogia musical, de acordo com a bibliografia recomendada. O curso de regência tem partituras coral e o candidato precisa cantar uma voz e tocar ao piano, memorizar as vozes, reger o quarteto formado pela banca. No curso de composição, o candidato mostra o portfolio.
provas e manifestações no IA
Acho que a peça de confronto como eliminatória é justa porque é mais fácil julgar os candidatos se todos tocarem a mesma coisa. Os professores todos acharam muito positivo ouvir todos os candidatos ao invés de apenas os que passaram da primeira fase. Está evidente que estão priorizando a prova de aptidão ao invés da prova do vestibular normal. Ano passado já haviam tentado fazer uma eliminatória por vídeo (que foi cancelada), mas eu particularmento acho que ouvir ao vivo é melhor. A prova de aptidão agora tem um peso maior na composição da nota do vestibular. Mas a primeira fase ainda vai eliminar alguns candidatos, então há uma certa preocupação se todos os candidatos de um instrumento com poucos candidatos serão eliminados, por exemplo.
Como deve ter dado pra perceber pela foto acima, tirada pela Thais, trabalhei como fiscal da prova de aptidão. Cuidei das bancas de cordas erudito (violino, viola, violoncelo e contrabaixo), guitarra e, no último dia, piano erudito. Foi legal ver as pessoas nervosas, hehehehe. Também conheci bastante gente. :B Foi cansativo também. Ficar andando de um lado pro outro chamando as pessoas e tirando digitais cansa mais do que eu imaginava! Não ter descanso também, já que no domingo trabalhei das 7:30 às 19hs. E foi amargo também, por causa das pessoas que não passaram, incluindo alguns amigos meus. :(
Enfim… teve um nível de falta muito grande nessa primeira fase. Alguns instrumentos chegaram a ter metade dos candidatos presentes, apenas! Não sei se as pessoas ficaram confusas com a mudança, se esqueceram a data, se não conseguiram vir pra Campinas durante a semana, se ficaram presas no trânsito… Também teve bastante gente que tocou a peça errada na prova de confronto! Poxa, gente… leiam o manual com atenção! Por causa de desatenção, a pessoa perde um ano…
Bom, vamos esperar pra ver como vai ser o resultado desse vestibular, em janeiro. Até mais!
camiseta vermelha tamanho G único e etiqueta com nome (que ninguém repara), última moda, tendência primavera-verão